quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ex-gerente de projetos do instituto Atlântico é liberada pelo Gaeco

JORNAL DE LONDRINA, 25 de maio de 2011

A arquiteta Márcia Bounassar foi presa durante amanhã desta quarta. Ela foi a 21ª pessoa presa durante a Operação Antissepsia que investiga um esquema de desvio de recursos públicos da área da saúde. Mais três envolvidos foram liberados


A arquiteta Márcia Bounassar, ex-gerente de projetos do instituto Atlântico - uma das Oscips investigadas no esquema de corrupção da saúde -, foi liberada, no final da tarde desta quarta-feira (25), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ela foi a 21ª pessoa presa pela Operação Antissepsia.

A arquiteta foi presa no início desta manhã. Ela já foi Diretora de Turismo da Codel, chefe do escritório regional da Paraná Turismo e gerente de licitações do Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), entidade acusada de desviar mais de R$ 300 milhões em recursos públicos, que foi substituída pelos institutos Atlântico e Gálatas. Até março deste ano, Márcia ocupou o cargo de gerente de projetos do Instituto Atlântico.

Em dezembro passado, os institutos assumiram a gestão de quase mil profissionais no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), Programa Saúde da Família (PSF), Sistema de Internação Domiciliar (SID) e gerências da Policlínica da zona oeste e do programa DTS/Aids municipal. A execução dos seis serviços - contratadas de forma emergencial e sem licitação - custaria R$ 2,1 milhões aos cofres públicos.

Mais três liberados - No final desta tarde, os contadores David Garcia de Assis e André Augusto da Silva e o ex-conselheiro municipal da Saúde Marcos Ratto tiveram as prisões preventivas revogadas. Eles estão presos na Penitenciária Estadual de Londrina 2 e devem ser soltos nas próximas horas.

Nesta tarde, a Justiça determinou a prisão preventiva dos irmãos Flávio e Antônio Carlos Martins, que são contadores e prestaram serviços para o instituto Atlântico. Eles estão internados no Hospital do Coração. Com isso, das 21 pessoas presas pela operação, apenas seis continuam detidas.

Foragidos - Além do publicitário Ruy Nogueira, que continua foragido, o Gaeco informou que Ricardo Ramirez, que era ligado ao instituto Atlântico, também é considerado foragido. Ele teve a prisão temporária decretada.

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