sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nove envolvidos em escândalo da saúde têm prisão prorrogada; dois são soltos

JORNAL DE LONDRINA, 13 de maio de 2011


A Justiça atendeu ao requerimento do Ministério Público e prorrogou a prisão temporária de nove pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos e corrupção de agentes públicos da área da saúde em Londrina. Gláucia Chiararia e Sílvio Luz Rodrigues, do Instituto Gálatas, foram soltos nesta sexta-feira (13).

A decisão foi dada pela juíza da 3 Vara Criminal, Oneide Negrão. Com isso, os nove ficam presos pelo menos até quinta-feira (19). O MP já avalia a possibilidade de pedir prisão preventiva de alguns réus, para garantir a continuidade das investigações.

Dos seis investigados, quatro foram liberados na terça-feira (10): Bruno Valverde, Lucas Cavenaghi Modesto, Thiago César Marcelo e Admílson Antônio Monarim -, todos ligados ao Instituto Atlântico. E dois nesta sexta: Gláucia Chiararia e Sílvio Luz Rodrigues , ambos ligados ao Instituto Gálatas, saíram porque colaboraram com as investigações.

Tanto os representantes do Gálatas quanto os do Atlântico disseram terem sido abordados por agentes públicos, que pediram propina para liberar os pagamentos das parcelas, que atrasaram desde o primeiro mês.

Barbosa depõe nesta segunda - O prefeito Barbosa Neto (PDT) e a secretária de Saúde, Ana Olympia, devem prestar depoimento nesta segunda-feira (16) nas investigações da Operação Antissepsia, que apura denúncias de irregularidades na relação entre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) que atuam na saúde. Os dois serão ouvidos na condição de testemunhas.

Barbosa depõe às 16 horas, na prefeitura. Ele fez uso da prerrogativa de prefeito para escolher horário e local do depoimento. Já a secretária, prestará o seu segundo depoimento às 10h. Ela foi ao Ministério Público na manhã de quinta-feira e na sexta, seu advogado, Paulo Nolasco, levou ao delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um pedido para um novo depoimento.

De acordo com o promotor Cláudio Esteves, coordenador do Gaeco, os depoimentos podem colaborar para compreender “sobretudo o que acontecia no interior da própria administração como quanto à relação entre as Oscips e a administração pública”. “Vamos apurar no contexto dessa relação, a conduta desses agentes públicos ou até dos particulares, que eventualmente sejam criminosos”, completou.

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