VALOR ECONÔMICO, 5 de maio de 2011
A investigação interna da Avon Products Inc. sobre possível suborno a autoridades estrangeiras descobriu mais irregularidades potenciais, com evidências de pagamentos impróprios a funcionários públicos de vários países além da China, foco original do inquérito, segundo uma pessoa a par da questão.
Os investigadores internos da fabricante de produtos de beleza identificaram milhões de dólares de pagamentos questionáveis a autoridades no Brasil, México, Argentina, Índia e Japão, em quantias que "não são insignificantes", disse a pessoa. A possível irregularidade remonta a até 2004 e ocorreu até o ano passado.
Um empregado desses mercados foi suspenso, e mais suspensões estão pendentes, disse essa pessoa.
Separadamente, a Avon revelou num informe à comissão de valores mobiliários americana na terça-feira que demitiu seu ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna, bem como três dos principais executivos na China, por causa de subornos no país que incluíam pagamento de despesas de viagem e diversão para autoridades. Os executivos haviam sido suspensos no ano passado.
Os demitidos foram S.K. Kao, o ex-diretor-geral da subsidiária chinesa da Avon; Jimmy Beh, o diretor financeiro; C.Q. Sun, ex-diretor de assuntos corporativos para a China; e Ian Rossetter, o ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna, informou a empresa.
"Dependendo do resultado da investigação interna e das análises, medidas adicionais envolvendo o pessoal podem ser tomadas no futuro", comunicou a Avon no documento.
Advogados dos quatro ex-executivos se negaram a comentar ou não responderam a pedidos de comentário.
A Avon se negou a comentar a investigação em curso.
A investigação interna da Avon Products Inc. sobre possível suborno a autoridades estrangeiras descobriu mais irregularidades potenciais, com evidências de pagamentos impróprios a funcionários públicos de vários países além da China, foco original do inquérito, segundo uma pessoa a par da questão.
Os investigadores internos da fabricante de produtos de beleza identificaram milhões de dólares de pagamentos questionáveis a autoridades no Brasil, México, Argentina, Índia e Japão, em quantias que "não são insignificantes", disse a pessoa. A possível irregularidade remonta a até 2004 e ocorreu até o ano passado.
Um empregado desses mercados foi suspenso, e mais suspensões estão pendentes, disse essa pessoa.
Separadamente, a Avon revelou num informe à comissão de valores mobiliários americana na terça-feira que demitiu seu ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna, bem como três dos principais executivos na China, por causa de subornos no país que incluíam pagamento de despesas de viagem e diversão para autoridades. Os executivos haviam sido suspensos no ano passado.
Os demitidos foram S.K. Kao, o ex-diretor-geral da subsidiária chinesa da Avon; Jimmy Beh, o diretor financeiro; C.Q. Sun, ex-diretor de assuntos corporativos para a China; e Ian Rossetter, o ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna, informou a empresa.
"Dependendo do resultado da investigação interna e das análises, medidas adicionais envolvendo o pessoal podem ser tomadas no futuro", comunicou a Avon no documento.
Advogados dos quatro ex-executivos se negaram a comentar ou não responderam a pedidos de comentário.
A Avon se negou a comentar a investigação em curso.
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