JORNAL DE LONDRINA, 20 de abril de 2011
Investigação apura denúncia de que funcionários da empresa de vigilância contratada pela Prefeitura de Londrina entre 2009 e 2010 teriam trabalhado na Rádio Brasil Sul, de propriedade do prefeito Barbosa Neto
O prefeito Barbosa Neto (PDT) prestou depoimento ao Ministério Público (MP) sobre o caso Centronic no início da tarde desta quarta-feira (20). A investigação apura se funcionários da empresa de vigilância contratada pela Prefeitura de Londrina entre 2009 e 2010 estariam trabalhando na Rádio Brasil Sul, que pertence ao prefeito, às custas do dinheiro público. Barbosa negou a acusação e disse que a rádio também mantinha contrato com a Centronic e que cabia à empresa contratada suprir os postos de trabalho com os vigilantes.
Em entrevista coletiva aos jornalistas, na saída do MP, o prefeito atribuiu as denúncias ao “processo eleitoral”, que segundo ele, já estaria em andamento. Quando questionado sobre o motivo de os vigilantes trabalharem na rádio de sua família, o prefeito disse que “tem que perguntar para a empresa”. “Fizemos um contrato de prestação de serviço. Nunca estive com os vigias”, afirmou.
Barbosa disse ainda que não participa da administração do veículo de comunicação da própria família. “Se outras emissoras tiverem um contrato com a empresa, o funcionário não será relacionado na folha da emissora”. O prefeito garantiu que não existe relação “promíscua” entre a Centronic e a Rádio Brasil Sul e reforçou que foi a gestão dele quem rompeu com a empresa. “Descobrimos que era inidônea e logo que assumimos rompemos o contrato. Se houvesse conluio, não teríamos rompido”, declarou.
Ele sugeriu ao MP que rastreasse as contas da rádio e da prefeitura para saber de onde veio o pagamento dos funcionários que entraram com ação na Justiça.
Investigação - Na tarde de segunda-feira (18), prestou depoimento o dono da Centronic, mas o promotor Renato de Lima Castro afirmou que não poderia entrar em detalhes. No dia 5 deste mês, o prefeito procurou espontaneamente os promotores para falar sobre as acusações. Barbosa Neto negou qualquer tipo de irregularidade e afirmou que a rádio havia contratado com a mesma empresa de segurança.
A denúncia da irregularidade chegou ao MP por meio de uma ação trabalhista. Um vigilante da Centronic, que já deixou o emprego, teria demonstrado que, mesmo contratado pela Prefeitura, prestava serviço na rádio do prefeito.
O Ministério Público já ouviu o depoimento de várias pessoas, entre elas o vigilante e funcionários da empresa de segurança. Caso as irregularidades sejam confirmadas pelo MP, o promotor Renato de Lima Castro informou que o prefeito poderá responder por improbidade administrativa.
Investigação apura denúncia de que funcionários da empresa de vigilância contratada pela Prefeitura de Londrina entre 2009 e 2010 teriam trabalhado na Rádio Brasil Sul, de propriedade do prefeito Barbosa Neto
O prefeito Barbosa Neto (PDT) prestou depoimento ao Ministério Público (MP) sobre o caso Centronic no início da tarde desta quarta-feira (20). A investigação apura se funcionários da empresa de vigilância contratada pela Prefeitura de Londrina entre 2009 e 2010 estariam trabalhando na Rádio Brasil Sul, que pertence ao prefeito, às custas do dinheiro público. Barbosa negou a acusação e disse que a rádio também mantinha contrato com a Centronic e que cabia à empresa contratada suprir os postos de trabalho com os vigilantes.
Em entrevista coletiva aos jornalistas, na saída do MP, o prefeito atribuiu as denúncias ao “processo eleitoral”, que segundo ele, já estaria em andamento. Quando questionado sobre o motivo de os vigilantes trabalharem na rádio de sua família, o prefeito disse que “tem que perguntar para a empresa”. “Fizemos um contrato de prestação de serviço. Nunca estive com os vigias”, afirmou.
Barbosa disse ainda que não participa da administração do veículo de comunicação da própria família. “Se outras emissoras tiverem um contrato com a empresa, o funcionário não será relacionado na folha da emissora”. O prefeito garantiu que não existe relação “promíscua” entre a Centronic e a Rádio Brasil Sul e reforçou que foi a gestão dele quem rompeu com a empresa. “Descobrimos que era inidônea e logo que assumimos rompemos o contrato. Se houvesse conluio, não teríamos rompido”, declarou.
Ele sugeriu ao MP que rastreasse as contas da rádio e da prefeitura para saber de onde veio o pagamento dos funcionários que entraram com ação na Justiça.
Investigação - Na tarde de segunda-feira (18), prestou depoimento o dono da Centronic, mas o promotor Renato de Lima Castro afirmou que não poderia entrar em detalhes. No dia 5 deste mês, o prefeito procurou espontaneamente os promotores para falar sobre as acusações. Barbosa Neto negou qualquer tipo de irregularidade e afirmou que a rádio havia contratado com a mesma empresa de segurança.
A denúncia da irregularidade chegou ao MP por meio de uma ação trabalhista. Um vigilante da Centronic, que já deixou o emprego, teria demonstrado que, mesmo contratado pela Prefeitura, prestava serviço na rádio do prefeito.
O Ministério Público já ouviu o depoimento de várias pessoas, entre elas o vigilante e funcionários da empresa de segurança. Caso as irregularidades sejam confirmadas pelo MP, o promotor Renato de Lima Castro informou que o prefeito poderá responder por improbidade administrativa.
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