O GLOBO, 19 de abril de 2011
Início da tarde, bairro Parolin, Curitiba, reduto de prostituição infantil. A menor L., de 15 anos, usuária de crack aguarda mais um cliente próxima à esquina da Rua Brigadeiro Franco com a Travessa Livorno. Será o seu segundo programa de muitos em um único dia. O pagamento pelo serviço dependerá do cliente: R$ 10 ou pedras de crack. A rotina imposta pela dependência é comum entre crianças, adolescentes e jovens de 9 a 18 anos, que se prostituem para conseguir drogas.
O ponto escolhido por L. para buscar clientes é estratégico. No local há um casarão centenário abandonado tombado pelo Patrimônio Histórico do estado do Paraná. O imóvel, que pertenceu à família que dá nome ao bairro, foi invadido por moradores de rua e hoje é usado pelos menores como prostíbulo, onde a moeda corrente mais comum é o crack. Os cômodos do térreo e o sótão são divididos pelos menores, uma parte para os programas e a outra para o consumo da droga.
A troca de sexo por crack ou R$ 10 para a compra de drogas também acontece em locais do Centro de Curitiba, nos chamados "muquifos", quartos alugados para programas, e nos bairros Cajuru, Vila Verde e Cic, onde há áreas controladas por traficantes. De acordo com menores usuários de crack, quem compra e não paga é ameaçado por traficantes. A punição é a mutilação de dedos.
- Em Curitiba, o crack está a olhos vistos em vários bairros, locais centrais, em casarões abandonados, muquifos, bolsões de pobreza onde o tráfico tem grande poder e usuários de todas as classes procuram para comprar a drogas. Os jovens acabam caindo na armadilha imensa do crack. Muitas adolescentes se prostituem para adquirir a droga e também para ter algum dinheiro para suas necessidades - diz a assistente social Doris Maria Faria, coordenadora da Pastoral do Menor da Arquidiocese de Curitiba, que trabalha em parceria com o Centro de Transformação Social Vida Nova na recuperação de menores dependentes.
Início da tarde, bairro Parolin, Curitiba, reduto de prostituição infantil. A menor L., de 15 anos, usuária de crack aguarda mais um cliente próxima à esquina da Rua Brigadeiro Franco com a Travessa Livorno. Será o seu segundo programa de muitos em um único dia. O pagamento pelo serviço dependerá do cliente: R$ 10 ou pedras de crack. A rotina imposta pela dependência é comum entre crianças, adolescentes e jovens de 9 a 18 anos, que se prostituem para conseguir drogas.
O ponto escolhido por L. para buscar clientes é estratégico. No local há um casarão centenário abandonado tombado pelo Patrimônio Histórico do estado do Paraná. O imóvel, que pertenceu à família que dá nome ao bairro, foi invadido por moradores de rua e hoje é usado pelos menores como prostíbulo, onde a moeda corrente mais comum é o crack. Os cômodos do térreo e o sótão são divididos pelos menores, uma parte para os programas e a outra para o consumo da droga.
A troca de sexo por crack ou R$ 10 para a compra de drogas também acontece em locais do Centro de Curitiba, nos chamados "muquifos", quartos alugados para programas, e nos bairros Cajuru, Vila Verde e Cic, onde há áreas controladas por traficantes. De acordo com menores usuários de crack, quem compra e não paga é ameaçado por traficantes. A punição é a mutilação de dedos.
- Em Curitiba, o crack está a olhos vistos em vários bairros, locais centrais, em casarões abandonados, muquifos, bolsões de pobreza onde o tráfico tem grande poder e usuários de todas as classes procuram para comprar a drogas. Os jovens acabam caindo na armadilha imensa do crack. Muitas adolescentes se prostituem para adquirir a droga e também para ter algum dinheiro para suas necessidades - diz a assistente social Doris Maria Faria, coordenadora da Pastoral do Menor da Arquidiocese de Curitiba, que trabalha em parceria com o Centro de Transformação Social Vida Nova na recuperação de menores dependentes.
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