GAZETA MARINGÁ, 19 de abril de 2011
Cerca de vinte pessoas foram detidas e levadas para prestar esclarecimentos. Entre os presos, estão pessoas de Maringá, Londrina e Cambé
Pelos menos oito pessoas foram presas nesta terça-feira (19) em Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, acusadas de integrar um grupo especializado em fraudar leilões. Segundo informações da Polícia Civil, eles participaram de um leilão de bens inservíveis, que era promovido pela prefeitura da cidade.
Os policiais chegaram até os acusados após uma denúncia feita pelo Observatório Social, que recebeu reclamações de dois empresários. Eles teriam sido impedidos de fazer lances no leilão. Ao todo, 22 pessoas foram detidas e levadas para prestar esclarecimentos na 16ª Subdivisão Policial.
A prisão ocorreu em um restaurante da cidade, onde o grupo teria se reunido para revender os produtos comprados. De acordo com o delegado Reginaldo Caetano da Silva, os detidos são das cidades de Maringá, Londrina e Cambé. Existe a suspeita de que eles tenham participado de outros leilões.
“Feito a publicação do edital pela prefeitura ou estado, eles compareciam em grupo no leilão e se organizavam para garantir que o bem fosse leiloado pelo valor mínimo. Caso o comprador não entrasse no esquema da quadrilha, o grupo ameaçava oferecer lances acima do valor do bem. Após a compra do produto, a quadrilha revendia o bem por um preço muito superior ao valor da aquisição”, explicou.
As oito pessoas identificadas foram indiciadas pelos crimes de fraude em licitação, afastamento de licitantes, perturbação de processo licitatório e por formação de quadrilha. A pena para estes tipos de crime varia de três anos de reclusão a quatro anos de detenção. Ainda segundo o delegado, as investigações vão continuar para apurar se houve participação de algum membro do poder público. "Por enquanto, não há indícios de que isso ocorreu", ressaltou.
Prefeitura vai aguardar as investigações - No início da noite desta terça-feira, a Prefeitura de Campo Mourão se posicionou sobre o assunto. Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, o município informou que vai aguardar informações sobre as investigações para decidir sobre o leilão. "Administrativamente o certame transcorreu dentro da normalidade, sendo seguidas todas as disposições previstas pela Legislação", informa o comunicado repassado para a imprensa.
Cerca de vinte pessoas foram detidas e levadas para prestar esclarecimentos. Entre os presos, estão pessoas de Maringá, Londrina e Cambé
Pelos menos oito pessoas foram presas nesta terça-feira (19) em Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, acusadas de integrar um grupo especializado em fraudar leilões. Segundo informações da Polícia Civil, eles participaram de um leilão de bens inservíveis, que era promovido pela prefeitura da cidade.
Os policiais chegaram até os acusados após uma denúncia feita pelo Observatório Social, que recebeu reclamações de dois empresários. Eles teriam sido impedidos de fazer lances no leilão. Ao todo, 22 pessoas foram detidas e levadas para prestar esclarecimentos na 16ª Subdivisão Policial.
A prisão ocorreu em um restaurante da cidade, onde o grupo teria se reunido para revender os produtos comprados. De acordo com o delegado Reginaldo Caetano da Silva, os detidos são das cidades de Maringá, Londrina e Cambé. Existe a suspeita de que eles tenham participado de outros leilões.
“Feito a publicação do edital pela prefeitura ou estado, eles compareciam em grupo no leilão e se organizavam para garantir que o bem fosse leiloado pelo valor mínimo. Caso o comprador não entrasse no esquema da quadrilha, o grupo ameaçava oferecer lances acima do valor do bem. Após a compra do produto, a quadrilha revendia o bem por um preço muito superior ao valor da aquisição”, explicou.
As oito pessoas identificadas foram indiciadas pelos crimes de fraude em licitação, afastamento de licitantes, perturbação de processo licitatório e por formação de quadrilha. A pena para estes tipos de crime varia de três anos de reclusão a quatro anos de detenção. Ainda segundo o delegado, as investigações vão continuar para apurar se houve participação de algum membro do poder público. "Por enquanto, não há indícios de que isso ocorreu", ressaltou.
Prefeitura vai aguardar as investigações - No início da noite desta terça-feira, a Prefeitura de Campo Mourão se posicionou sobre o assunto. Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, o município informou que vai aguardar informações sobre as investigações para decidir sobre o leilão. "Administrativamente o certame transcorreu dentro da normalidade, sendo seguidas todas as disposições previstas pela Legislação", informa o comunicado repassado para a imprensa.
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