terça-feira, 12 de abril de 2011

Governo do PR afirma que déficit orçamentário é de R$ 4,5 bilhões

GAZETA DO POVO, 12 de abril de 2011

Gestão atual afirma que o montante é resultado dos oito anos do governo anterior, de Roberto Requião



O secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, divulgou nesta terça-feira (12) o balanço do déficit orçamentário do governo do Paraná. O atual governo estimou que o rombo resultante dos oito anos da gestão de Roberto Requião (PMDB) e Orlando Pessuti (PMDB) é de aproximadamente R$ 4,5 bilhões.

Nesse montante estão incluídos o déficit de recursos (como por exemplo para investimentos em hospitais, Companhia de Habitação do Paraná, alimentação de presos), despesas não pagas, estimativa de gastos futuros com dívidas trabalhistas, contas a pagar, despesas não previstas no orçamento, dívidas da Cohapar com a Caixa Econômica Federal, entre outros, de acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do Paraná.

O governo de Beto Richa (PSDB) afirmou que o déficit de recursos é de R$ 953,2 milhões. A gestão passada teria deixado despesa de R$ 102 milhões em contas não pagas de luz, água e telefone das secretarias, órgãos e autarquias.

As contas que ainda estão pendentes de pagamento girariam em torno de R$ 1,2 bilhão. A estimativa com os gastos em dívidas trabalhistas ficou na casa de R$ 60 milhões.

Ainda de acordo com o governo atual, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) tem uma dívida de R$ 450 milhões com a Caixa Econômica Federal. Enquanto o estado não quitar o débito, a Cohapar não conseguirá fechar novos contratos com o banco.

Retomada dos pagamentos - Além do balanço do déficit, o governo do Paraná informou que irá retomar os pagamentos que tinham sido suspensos em janeiro. Alguns contratos foram considerados irregulares, mas não foi informado quantos e nem quais seriam eles. Esses casos serão encaminhados para a avaliação do Tribunal de Contas e do Ministério Público do Paraná.

A gestão atual divulgou ainda a criação de um comitê que deverá analisar os pagamentos e contratos com valores acima de R$ 100 mil.

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